sábado, 15 de janeiro de 2011

Modulo 3 audio visuais

Semana 1 e 2
1º raid fotográfico:

As seguintes imagens têm todas como base a historia do meu conceito e ilustrão varias partes individuais do mesmo:
Esta imagem é uma das mais importantes porque mostra de uma forma artificial aquilo que seria o "zoom para baixo" no meu texto.
O ponto de partida. tentei ao ínicio captar um lugar que desse a entender um pouco melhor a minha visualização do espaço em que me encontrava no início.

Esta imagem é como uma foto tirada a todo o terreno em que me situava no inicio do conceito a partir de um plano sobrevoado.


 Uma muralha, uma barreira, um obstaculo que tenho de atravessar para chegar ao meu objectivo final, que é caminhar sobre água.
  Estas imagens demonstram a escuridão destruição, nevoeiro e até uns pontos de luz (o fogo)  que são basicamente as imagens mais aproximadas do ambiente da batalha.

Surpreendentemente consegui uma imagem que fosse uma forma de resumir a confusão da batalha em que eu estava. Ao olhar atentamente para a foto, consegue-se visualizar a cara de um ser bizaro, o resultado da junção de todos aqueles sentimentos e outros factores (ignorância, raiva, ódio, medo, dor, sofrimento, agonia).
 
 
 A lama. sujidade para muitos, para mim, a podridão dos sentimentos negativos de ódio e morte que transportava cada um dos homens no campo de batalha. Estes sentimentos estão imundos porque o desejo de matar deles não tinha razão de ser pois nenhum sabia a causa da guerra.Ódio sem razão, tempo perdido.




Este é o momento em que faço a passagem do campo de batalha mar o sereno e vasto mar. A foto foi tirada com este movimento circular com o propósito de parecer um portal, uma passagem para este infinito de agua de reflexo, de reflexão sobre o que passei.











Modulo 3 tecnologia-Aula 2

Modulo 3 tecnologia-Aula 2
Nesta aula demos os conceitos básicos de cinema e video:
A Invenção do Cinema.

A invenção do cinema resultou do desejo de projectar imagens ao longo dos tempos, mas foi no séc. XIX, após do advento da fotografia em 1826 com Joseph Niépce, que surgiram inúmeros aparelhos ópticos que tinham como função criar efeitos de ilusão relacionados com a imagem em movimento. Foi assim, por exemplo, com o cinetoscópio, inventado por Thomas Edison em 1892, e que para além de outros inventos patenteou a lâmpada eléctrica. O aparelho exibia um pequeno filme com imagens simples, como dançarinas em movimento, que podiam ser vistas através de um pequeno visor.
a data oficial da invenção do cinema é considerada no dia 28 de Dezembro de 1895, porque foi neste dia que os irmãos Lumiére, no subterrâneo do Grand Café, na avenida dos Capucines, em Paris, realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com a duração de 40 a 50 segundos cada, pois os rolos de película tinham apenas quinze metros de comprimento. Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do comboio à Estação de Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. O cinematógrafo, aparelho usado por Louis e Auguste Lumière (industriais da fotografia) na primeira sessão pública de cinema, era ao mesmo tempo câmara, projector e copiador, além de ser leve, funcional e utilizar a velocidade de projecção de 16 fotogramas por segundo – padrão muito próximo do cinema actual. O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinematografistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de todo o mundo. Foi o início da globalização cultural baseada na difusão da imagem.


A imagem é o mais antigo processo de registo da história humana, surgiu a partir do momento em que o homem sentiu a necessidade de comunicar e descobriu ser capaz de analisar, reflectir, interpretar e interferir na sua própria realidade.Actualmente, o universo imagético destaca-se na sociedade. Tal destaque deve-se ao facto de a reconhecer como um dos principais recursos cognitivos. O homem contemporâneo é por excelência um consumidor de imagens, por isso tenta compreender o que elas comunicam e transmitem. A imagem pode ser entendida como a essência material da própria civilização humana. Embora apresente-se sob determinados aspectos remete sempre ao visível, pois só se concebe através dos traços interpretados, do visual e da imaginação. As imagens combinadas com os sons, têm o poder de activarem, em nós, mecanismos mentais que produzem um fenómeno de transfiguração de sentimentos e emoções para personagens e universos virtuais.

Fases de Produção de um Videograma:

1 – Fase de Pré-Produção:
- A ideia

- A elaboração do guião “storyboard”
- O plano da rodagem

2 – Fase de Produção:
- O registo das imagens (rodagem)

3 – Fase de Pós-Produção:
- A edição do vídeo
- A exportação ou a publicação

4. A Linguagem Audiovisual:
Plano: Enquadramento contínuo ou tomada de vista feita em continuidade. Estas tomadas de vista, podem ser analisadas em relação à dimensão do enquadramento – escala de planos (tudo aquilo que está dentro do visor), à composição (disposição dos elementos na profundidade do espaço, ou seja aquilo que está mais perto ou mais afastado da câmara) e finalmente em relação ao ângulo de observação ou perspectiva (nível ou altura a que observamos as coisas).

1 – A Escala de Planos-usa-se a figura humana para dimensionar a realidade inserida no enquadramento partindo do mais fechado para o mais aberto:
Plano de Pormenor – Enquadra um pormenor do corpo humano ou de um objecto.

Muito Grande Plano – Enquadra o corpo humano desde o meio da testa até ao queixo. Este é um plano que aumenta a intensidade dramática, realçando a máxima expressão do rosto ou de uma emoção.
Grande Plano – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos ombros do personagem. Pretende mostrar a cara do personagem revelando com intensidade as suas expressões, pensamentos ou mesmo a própria vida interior.

Plano Próximo – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha do peito. Estabelece uma proximidade em relação a um objecto ou a um personagem. Este plano ainda não revela o ambiente envolvente, mas acentua uma acção dramática, intenções ou atitudes do personagem. É utilizado normalmente em cenas de diálogos.
Plano Médio – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até à linha da cintura. Não revela ainda grande parte do ambiente envolvente, convertendo o personagem no centro das atenções. É usado para mostrar as relações entre as pessoas.
Plano Americano – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos joelhos. Muito utilizado na época dos westerns (daí o nome), para enquadrar os personagens e as suas pistolas. Este é um plano que já revela algum ambiente envolvente ao personagem.
Plano de Conjunto - Enquadra mais do que um personagem, mas não chega ao plano geral (totalidade das figuras). É um plano revelador dos pormenores da acção dos personagens e parcialmente do ambiente envolvente.
Plano Geral – Enquadra o corpo humano desde o cimo da cabeça até aos pés. Permite situar o personagem no espaço dramático envolvente.
Plano Muito Geral – Enquadra a totalidade do corpo humano mais o espaço envolvente. Permite uma visão bastante ampla do ambiente em redor do (s) personagem (ns).

2 – A Composição:
Analise da disposição dos elementos dentro do enquadramento, aquilo que está mais próximo ou mais afastado do observador:

- o que está em primeiro plano (o que está mais próximo do observador);
- o que está em segundo plano (aquilo que se encontra por detrás do primeiro plano);
- o plano de fundo (geralmente é o cenário).

Uma regra que ajuda a manter o equilíbrio na composição da imagem, é a regra dos terços. Esta regra considera que se dividirmos o enquadramento (imagem que surge no visor) em três partes iguais, tanto na horizontal como na vertical, os pontos de intercepção são os chamados pontos fortes da imagem, e é sobre estes pontos que se devem posicionar os elementos enquadrados, resultando numa imagem mais equilibrada.

3 – A Perspectiva:
A perspectiva está relacionada com a altura em que se posiciona a câmara em relação ao tema enquadrado:

perspectiva normal: A câmara se situa ao nível do olhar de pé, ou seja o olhar do personagem está ao mesmo nível da câmara. Esta perspectiva dá a entender que o personagem pretende comunicar directamente com o espectador.
A perspectiva é um picado, quando a câmara está numa posição superior àquilo a que se filma, inclinada para baixo, em direcção ao chão, ou seja, tratando-se de um personagem, quando o olhar do personagem está a um nível inferior ao da câmara. Se um personagem é visto de cima parece mais pequeno e dominado. O picado reduz a figura humana.

perspectiva é um contra picado quando a câmara está numa posição inferior àquilo a que se filma, inclinada para cima, em direcção ao céu, ou seja, tratando-se de um personagem, quando o olhar do personagem está a um nível superior ao da câmara. Se um personagem é filmado em contra picado, aparece engrandecido em relação ao observador. O contra picado sobrevaloriza a figura humana.

5 – A Cena e a Sequência:
Designa-se por cena um conjunto de planos (tomadas de vista) que registam uma acção dentro do mesmo espaço dramático. Geralmente sempre que se muda de lugar, muda-se de cena. A sequência é um conjunto de cenas (acções dramáticas), com continuidade entre si e que concluem uma acção.

6 – O Raccord:
O conceito de raccord que remonta aos inícios do cinema, define-se como tudo aquilo que assegura continuidade, de plano para plano, dentro de um filme.
Esta continuidade estende-se não só ao guarda-roupa, ao cenário e aos adereços, mas também ao próprio ritmo de representação dos actores. As cenas, na maioria das vezes, não são rodadas pela ordem na qual as vimos posteriormente nos filmes, já montados. Por motivos de custos de produção, podemos rodar uma cena hoje com sol e com determinados adereços e guarda-roupa, e por alterações no estado do tempo, só voltarmos a acabá-la uma semana depois com as mesmas condições de rodagem. Isso implica que quando as editarmos (fase de montagem do filme, conhecida por pós-produção) elas têm que fazer raccord, ou seja têm que colar. Têm que ter as mesmas condições de luz, adereços, guarda-roupa, o mesmo ritmo de representação, etc. Isto aplica-se às cenas e aos planos. Se fizermos um corte numa tomada de vista, para mudarmos para outro plano, temos de fazer o corte sobre a mesma acção, senão não temos raccord.
Exemplo de raccord de acção, na mudança de plano geral para plano próximo ( o corte é feito na acção, ou seja o personagem está na mesma posição, quando se muda de um plano aberto para um mais fechado). Isto cria o efeito de continuidade entre os planos.

7 – As Elipses:
As elipses são saltos no tempo e no espaço. O cinema é arte da elipse porque, na narrativa ficcional do guião de um filme, só vimos o que é importante para o desenvolvimento da acção, as acções que não contribuem para esse objectivo, são eliminadas.
Existem elipses temporais (saltos no tempo) e elipses espaciais (saltos no espaço). Um flash back é uma elipse que recua no tempo.

Audio visuais: referênciais

Modulo 3 semana 1:
referenciais:
 Esta é uma das imagens que nos foi mostrada como forma de reforçar o nosso conhecimento em matéria de fotografia. Sobre a foto, é uma das mais populares da national geographic e foi tirada por um fotografo que estava a trabalhar no terreno a que a rapariga pertence. É uma foto muito famosa pela expressividade, intensidade e profundidade transmitida por um simples olhar que por a caso o fotografo conseguiu imortalizar com um disparo por isso penso ser uma foto instantânea. A expressão da rapariga apresenta um certo medo curioso por que de certa forma é nos transmitido, e é o facto de o fotografo conseguir fazer nos sentir o o que a personagem sente, que faz com que a foto seja bem sucedida. Eu pessoalmente acho que é uma foto boa.

  Esta é outra imagem muito vista da national geographic. Foi tirada por um fotografo enviado para cobrir a descoberta de corpos enterrados na erupção da cidade de pompeia. Esta imagem tornou se famosa pelo detalhe do anel que nos leva a deduzir que a pessoa morta era provavelmente alguém importante ou de elevado estatuto social. Isto leva me a reflectir que num momento de pânico como este, não importa o quão rico alguém é ou qual o seu estatuto social, o que interessa a cada um é a sobrevivência e por esta razão, esta pessoa se encontrava provavelmente no meio de varias pessoas do povo sem se importar o que antes seria algo impensável. Isto revela um pouco a forma que pensamos e faz nos reflectir, o que nunca seria possível se o fotografo não estivesse naquele momento no local indicado e esta é mais uma razão para importância deste ofício.



  

domingo, 9 de janeiro de 2011

Modulo 3, projecto- Aula 1:
-Explicação e reflexão sobre o sistema de trabalho e avaliação na disciplina de projecto e tecnologias e o trabalho a realizar:
Blogue actualizado aula a aula.
Conceito Individual. (Foto)
Referênciais (iamgens. textos)
Pesquisa (fotos de 1 ou + Autores e respectuvos links)
1º raid fotografico (exploração de ideias, conceito)
conceito (cinema)
Definição dos 6 Planos/cenas 
Seis Planos/Cenas "story board"

-Explicação da nova metodulogia e avaliação do blog.
-lançamento do novo desafio:

"Por onde andas, e o que encontras"
Para este dasafio foi nos explicado que podiamos andar por varios lugares sobre varias formas:
Lugar geográfico em:
pensamento   Sensações
Imaginário     Memórias
Sonhos         Emoções
Desejos.
O meu conceito.
Este conceito é uma viagem no meu sub consciente, onde passo por memórias, sensações e desejos:

O caminho 


Encontro-me num lugar desfocado e silencioso, um clima quase sinistro onde so se ouve o sopro do vento ora suave, ora forte. faço zoom para baixo, vejo as minhas pernas a tremer e volto a focar no orizonte. Começo a andar ouvindo em cada passo: trushk trushk... Este som faz me lembrar o caminhar sobre as pedras de uma praia rochosa. Mais dois passos e sinto um certo macio e oiço um som como: trssh ssh tssh trssh ssh... Que recorda-me os passos suaves e arrastados sobre a relva fina e molhada. Um pouco mais adiante, este ambiente sinistro mas calmo desaparece, o silencio dá lugar ao ruído e labaredas e passo a ouvir gritos, choros, tiros, gemidos de agonia e dor isuportável. Vejo homens no chão, uns mortos, outros feridos e os restantes, lutam num campo de batalha em chamas sem nenhum saber o propósito da guerra.
O cheiro que paira no ar é pestílento, as pessoas mortas no chão paressem sacos de farinha amontoados e não há como passar se não pisando os corpos. Quando pensei que mais valia deitar ali a esperar que os abutres se servissem, o chão alagado de sangue que o cobria como um vasto manto vermelho de repente  muda, neste momento estou sobre agua, um vasto mar limpido e infinito. Olho para o meu reflexo e reflicto:
Eu não quero ser como estes homens, não quero travar lutas sem causa nem propósito, eu quero ser vencedor numa guerra sem mortos, quero lutar com uma visão, com um objectivo.
Logo asseguir a este pensamento um podio emerge da água e fica lá a flutoar. Apreso-me a correr em sua direcção mas caio, esqueci-me, estou sobre água. Mergulhei e começei a nadar mas parecia que quanto mais me esfoçasse, mais a meta se afastava, percebi entao que a unica forma de la chegar é caminhando como fiz até agora, então com muita difículdade, voltei a por me de pé . Neste momento a minha prioridade é chegar aquela meta construindo primeiro uma estrada que até levará até ao podio, tenho de conseguir o que até agora nenhum homem conseguio, tenho de caminhar sobre a água.   

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2º periodo. Audio visuais.

modulo 3 tecnologia:audiovisuais Aula 1:
-A primeira aula de tecnologias:audiovisuais, servio como uma apresentação e sencibilização sobre o proximo modulo. foi nos explicado de forma breve como iriamos trabalhar e o que seria pedido.
-A turma foi separada em duas partes, uma para video e outra para foto e foi nos dito que iriam se formar grupos para o video e na fotografia o trabalho seria individual.
-Uma vez separados (fiquei na parte da fotografia) foi nos mostrado o equipamento que iriamos utilizar para concretizar os trabalhos e os materiais que iriamos usar individualmente: os Mac's e cameras fotograficas.
-Vimos fotografias de varios artistas e também vimos videos da national geographic sobre fotografos e este trabalho, tudo isto para nos dar a entender mais um pouco sobre este novo modulo e as suas exigencias.